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segunda-feira, 25 de março de 2019

Afrescos [Arte]


Sobre arte, decidi fazer algumas postagens sobre técnicas utilizadas para a produção desta forma de expressão humana. Para iniciar vamos falar um pouco sobre afrescos, que é um termo que muito se usa quando se está comentando sobre arte. Mas o que seria isso?
Afresco é uma técnica utilizada para pintar paredes ou tetos. Normalmente as pessoas acham que afrescos são apenas aquelas pinturas renascentistas, principalmente, encontradas nas paredes e tetos de igrejas na Itália, mas o termo afresco é utilizado de maneira muito mais ampla.
Afrescos existem desde o antigo Egito (em túmulos, por exemplo), passando pela Grécia clássica, império Romano, chegando à modernidade com pinturas feitas em indústrias.
Os romanos utilizavam a técnica do buon fresco (afresco verdadeiro) com o objetivo de decorar as paredes de edifícios. Para ser feita, misturavam-se pigmentos em pó com água e então aplicava essa combinação sobre argamassa úmida. Normalmente o pó que dava a cor advinha de terras naturais, enquanto a argamassa era feita com cal e areia. Todo o processo tinha que ser feito bem rápido antes do material secar.
A terra natural que dava cor aos afrescos, às vezes, tinha que ser produzida. O processo consistia simplesmente em moer pedaços de rochas, com as cores que desejava, e então o pó que se obtinha era empregado na pintura da superfície.
Abaixo segue alguns afrescos produzidos ao longo do tempo.

1.     Acrobata e seu touro. Grande Palácio de Cnossos, Creta, Grécia.

 


2.     Padeiro e sua mulher. Pompéia, Itália. Conservado mesmo após a destruição pelo Vesúvio.



3.     Capela, Arena. Pádua. Itália. Por Giotto di Bondone.



4.     Capela Sistina. Vaticano, Roma, Itália. Por Michelangelo.



Espero que tenham gostado desse post. Como diria Neil Gaiman: “Faça boa arte”, eu digo mais “Viva e aproveite a boa arte!”.
Até!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Cassius Marcellus Colidge [Artista]


Cassius Marcellus Colidge, algumas vezes reconhecido como Kash Koolidge, foi um artista americano que viveu entre 1844 e 1934, amplamente conhecido pelas suas pinturas “Dogs Playing Poker” (Cachorros Jogando Poker).
Nasceu em Antwerp, Nova York e cresceu na Philadelphia, antes de começar sua carreira como pintor chegou a fundar um banco e um jornal, mas foi na carreira de desenhista que teve reconhecimento.
Este veio quando passou a pintar calendários para a companhia Brown & Bigelow de Minnesota. Durante os anos de 1903 até 1910 criou uma série de 16 pinturas à óleo de cães antroporfizados, sendo nove pinturas desses Cachorros Jogando Poker.
Suas pinturas foram:

1.     A Bachelor's Dog 



2.     A Bold Bluff 



3.     Breach of Promise Suit 



4.     A Friend in Need 



5.     His Station and Four Aces 



6.     New Year's Eve in Dogville 



7.     One to Tie Two to Win 



8.     Pinched with Four Aces 



9.     Poker Sympathy 


10.  Post Mortem 



11.  The Reunion 



12.  Riding the Goat 



13.  Sitting up with a Sick Friend



14.  Stranger in Camp



15.  Ten Miles to a Garage



16.  Waterloo



17.  Kelly Pool



Espero que tenham gostado e apreciado a obra deste artista, que ousou em antropomorfizar cães em atividades humanas da alta sociedade.
Até!

FONTES:


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Arte no princípio


Ainda existe muita especulação e discussão sobre as questões envoltas sobre a origem da arte pelos seres humanos.
Desde a pré-história a arte tem aparecido nos registros arqueológicos e mostrado que o homem, como ser cultura, há muito já apresentava essa forma de comunicação.
A arte poderia ser utilizada como uma forma de guardar informação (ou repassá-la para outras gerações), decoração, rituais diversos, culto a deuses e, como no antigo Egito, por exemplo, para facilitar a viagem do indivíduo para a outra vida.
Das inscrições nas rochas, chamada de Pinturas Rupestres, até obras de arte feitas por inteligências artificiais, essa forma de cultura trilhou diversos caminhos até chegar ao que temos hoje e, certamente, não parará de se desenvolver.
Ela faz parte da nossa vida, do nosso cotidiano. Pinturas, construções, arquitetura, até mesmo sendo traduzida em outras formas como teatro, cinema e música, são aspectos muito interessantes do ponto de vista estético e antropológico.
Neste novo ano, várias formas de arte serão incorporadas ao blog, sob a forma de resenhas, para que possamos juntos crescer no entendimento e apreciação desse grande aspecto cultural que nos torna o que somos.
Aproveito para mencionar uma descoberta do final do ano passado que foi a da mais antiga pintura rupestre figurativa do mundo. Trata-se de uma série de desenhos de animais parecidos com vacas, além de mãos estampadas, encontradas em uma caverna da ilha de Kalimantan, Indonésia, com idade de pelo menos 40 a 52 mil anos.


O achado foi pulicado em um artigo científico no magazine da Nature.
Outros desenhos mais recentes, com cerca de 20 mil anos, foram encontrados na mesma região só que dessa vez revelando figuras humanas.


Até!

FONTES:

domingo, 23 de dezembro de 2018

Arte: o fortalecimento do viver


Já tem um tempo que não pulico nada no blog. A vida sempre tem um preço à cobrar quando o assunto é ter uma rotina de escrita e publicação. Mas enfim, acho que isso é até uma postagem pra algo futuro.
O que vim falar aqui é sobre a arte, algo que não acompanhava, mas que passei a me interessar mais. Isso foi da noite pro dia? Claro que não. Sempre tem um histórico por trás.
Quando era criança fui bastante influenciado nos caminhos da arte por um tio (Tio Cláudio ou Tio Tonho, como preferir =D). Foi nessa época que ganhei algumas cópias de obras famosas de vários pintores famosos (lembro que era de uma coleção que vinha nas Caras, que para ele valia somente o “brinde”).
Nessa época conheci Monet, Pablo Picasso, Van Gogh, Leonardo Da Vinci entre outros. Após essa época ingressei na faculdade de biologia onde me formei e segui na formação acadêmica de mestrado e doutorado em Zoologia. Aquela apreciação pela arte tinha, infelizmente, ficado pra trás. O que não deveria apenas por ter seguido em uma carreira “sem relação” com tais obras. Mas, enfim, às vezes fazemos escolhas em nossas vidas que não fazem muito sentido.
Recentemente, depois de muitos anos, meu filho mais velho, Samuel, ganhou de um amigo meu o livro “Arte para crianças”, do selo Publifolhinha, que ampliou os horizontes dele para arte, algo que ele, desde muito pequeno, sempre gostou. Foi aí que meu filho passou a me repassar os conhecimentos que adquiria lendo nessa obra.
O tempo foi passando e recentemente achei na Amazon alguns livros de graça sobre esses grandes pintores. É uma série de livros de autoria de Guilherme Freitas, o qual reuniu algumas pinturas e pensamentos dos seguintes artistas: Monet, Courbet, Pissaro, Van Gogh, Kandinsky, Gauguin, Rembrandt, Klimt, Renoir, Cèzanne, Goya, Delacroix, entre outros (acredito que venham mais publicações pela frente também). A partir desse conjunto de livros que reacendeu em mim aquele gosto por arte que há muito tinha desaparecido, mas que aprendi a nutrir novamente, principalmente ao ver a beleza que é olhar para um quadro e vir à mente toda uma história que nos é contada através de uma “simples” tela.
Então, aqui vai a minha recomendação: aprecie arte. Seja ela pintura, escultura, música, teatro, literatura etc. Qualquer forma de arte é válida. Somos os únicos organismos a desenvolver alguma forma de arte, devido à cultura, e que nos remete a tantos pensamentos e ideias que são capazes de revolucionar o modo como vemos o mundo. Aproveite se tem a oportunidade de fazê-lo.
Daqui pra frente serão publicados alguns posts no blog sobre os grandes pintores e suas obras, além de alguns comentários “leigos” de alguém que se atreve a opinar (“mesmo que não tenha lugar de fala”, expressão que não faz o menor sentido devido à liberdade de expressão, mas enfim vocês entenderam a referência =D).
Aproveite a arte produzida pela humanidade e fortaleça o seu viver.
Até!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

The D in David [Curta]

“Em país de cego, quem tem olho é rei”. Essa é uma frase que define muito bem o curta “The D in David” produzido no Ringling College of Art and Design, Departamento f Computer Animation, um filme de Michelle Yi e Yaron Farkash, basicamente um trabalho da faculdade.
O curta é uma paródia para o que acontece em um dia qualquer com a estátua de David do artista renascentista Michelangelo, localizada atualmente na Academia de belas Artes, em Florença.

David de Michelangelo

Nesse vídeo todos tiram sarro de Davi por conta do seu “defeito físico”, porém ele se dá muitíssimo bem quando chega em uma loja de roupas, com seus vários manequins... O que será que acontece? Veja pra saber.


Até!