sábado, 30 de março de 2019

Fala aí [Boardgame]


Fala Aí é um boardgame da Hasbro que pode envolver toda a família, além de ser ideal para se divertir com seus amigos. Com pouquíssimas regras, jogabilidade simples e diversão garantida, com alta repetibilidade.
O jogo consiste em formar equipes e falar frases para seus pares de modo que eles acertem, mas não é só isso, as frases devem ser ditas usando um alargador bucal, do mesmo tipo que tem no dentista. Aí que está a dificuldade.
Além disso, as frases não fazem sentido. O que dificulta acertar a frase apenas seguindo a lógica argumentativa.
A cada frase certa o grupo ganha a carta que contêm a frase, cada frase deve ser dita em um minuto e meio, tempo estimado com uma ampulheta que acompanha o jogo.
O grupo que terminar com o maior número de cartas é o vencedor. A quantidade de rodadas deve ser definida pelos grupos antes do início do jogo.
A versão que joguei é a da família, essa versão possui alargadores tanto adultos quanto infantis, possibilitando que todos joguem (pelo menos as crianças a partir dos 8 anos de idade). Existe uma versão que é apenas para pessoas acima de 16 anos.
Realmente muito divertido, é recorrente o uso desse jogo quando nos reunimos com os amigos aqui em casa. Recomendo para você também.
Até!

segunda-feira, 25 de março de 2019

Afrescos [Arte]


Sobre arte, decidi fazer algumas postagens sobre técnicas utilizadas para a produção desta forma de expressão humana. Para iniciar vamos falar um pouco sobre afrescos, que é um termo que muito se usa quando se está comentando sobre arte. Mas o que seria isso?
Afresco é uma técnica utilizada para pintar paredes ou tetos. Normalmente as pessoas acham que afrescos são apenas aquelas pinturas renascentistas, principalmente, encontradas nas paredes e tetos de igrejas na Itália, mas o termo afresco é utilizado de maneira muito mais ampla.
Afrescos existem desde o antigo Egito (em túmulos, por exemplo), passando pela Grécia clássica, império Romano, chegando à modernidade com pinturas feitas em indústrias.
Os romanos utilizavam a técnica do buon fresco (afresco verdadeiro) com o objetivo de decorar as paredes de edifícios. Para ser feita, misturavam-se pigmentos em pó com água e então aplicava essa combinação sobre argamassa úmida. Normalmente o pó que dava a cor advinha de terras naturais, enquanto a argamassa era feita com cal e areia. Todo o processo tinha que ser feito bem rápido antes do material secar.
A terra natural que dava cor aos afrescos, às vezes, tinha que ser produzida. O processo consistia simplesmente em moer pedaços de rochas, com as cores que desejava, e então o pó que se obtinha era empregado na pintura da superfície.
Abaixo segue alguns afrescos produzidos ao longo do tempo.

1.     Acrobata e seu touro. Grande Palácio de Cnossos, Creta, Grécia.

 


2.     Padeiro e sua mulher. Pompéia, Itália. Conservado mesmo após a destruição pelo Vesúvio.



3.     Capela, Arena. Pádua. Itália. Por Giotto di Bondone.



4.     Capela Sistina. Vaticano, Roma, Itália. Por Michelangelo.



Espero que tenham gostado desse post. Como diria Neil Gaiman: “Faça boa arte”, eu digo mais “Viva e aproveite a boa arte!”.
Até!

sábado, 23 de março de 2019

Castelo [Conto]


Mais um conto de Alan de Sá publicado para kindle na Amazon. Nesta história temos um grupo de adolescentes que se deparam com um castelo onde há muito tempo houveram crimes bizarros. Medo e terror rodam aquela construção, até hoje.
E o que ali habita tem desejo por sangue!
Segue a descrição do produto pelo site da Amazon:

Casas abandonadas - e mal assombradas - fazem parte do imaginário popular em diversas parte do mundo. Para muitos, o melhor que se pode fazer é evitá-las ao máximo; outros, mais corajosos, buscam conhecer tais lugares. Algumas são mundialmente conhecidas, como a Mansão Whincester nos Estados Unidos, a Reitoria de Borley na Inglaterra e o Edifício Joelma, em São Paulo. Outras lendas, entretanto, são tão secretas que sua própria existência é quase uma gnose. E são justamente estas que mais existem em todo o mundo.
Feira de Santana, cidade do interior da Bahia, também conta com sua própria lenda, não tão conhecida como a do Jacaré da Lagoa Grande ou do temível Lucas da Feira. Trata-se do Castelo, um casarão colonial que, segundo se diz entre os grupos undergrounds da "princesa do sertão", é mal assombrado.
"Castelo" é um conto de ficção especulativa, com enfoque no suspense, que busca mostrar que, em certos lugares, é melhor não se arriscar.

Espero que gostem. O ebook está custando R$1,99 na Amazon.
Até!

segunda-feira, 18 de março de 2019

Felicidade


O que é felicidade? Muitos filósofos ao longo da história da humanidade se perguntaram sobre esse tema, desenvolvendo várias teses a defendendo ou não. Ainda assim, o tema continua a ser discutido e não há indicação de que essa discussão terminará.
Felicidade pode ser religiosa ou espiritual quando você está feliz na sua fé, relacional quando encontra alguém com quem quer viver a vida ou baseada nos seus desejos ou na possibilidade de ser quem você quiser, nesse último aspecto entra a sociedade consumista, com a ideia de que é feliz quem pode comprar, onde o “dinheiro trás felicidade”.
Estaríamos em uma sociedade, conforme Bauman nos informa, onde a felicidade é um produto ou um comportamento de manada, onde para eu ser feliz devo ter/fazer as mesmas coisas que vejo o outro tendo/fazendo ou mesmo o que a mídia me mostra (aqui não vou entrar na discussão das redes sociais). Seria algo como Pondé diz como um furor advindo de um tédio generalizado de uma vida sem tesão?
Isso me levou a uma reflexão. Às vezes nos esquecemos de como somos felizes (e no presente). Nos esquecemos dos aspectos das nossas vidas que nos tornam ou que nos proporcionam felicidade. Por exemplo, às vezes nos esquecemos da felicidade relacional (quem tem um companheiro(a), nesse caso) e não pensamos na felicidade de ter aquela pessoa (ou a família) ao nosso lado. Não considerados a saúde que temos, a possibilidade de respirar ou mesmo de andar.
O simples fato de você pisar na grama descalço pode lhe trazer felicidade, basta viver o presente e não ficar especulando que a felicidade está no futuro. Aproveite o tempo em que você se encontra de fato: o agora.
Quem espera sempre o futuro esquece que o futuro de ontem é o hoje.
A felicidade nunca chega, pois você decidiu esperar por algo que já chegou.
Reflita nisso.
Até!

sábado, 16 de março de 2019

Black Mirror: Bandersnatch [Filme]


Para quem não sabe Black Mirror é uma série antológica que flerta sobre tecnologia e sua influência sobre o comportamento social humano.
Em 2018 foi lançado o primeiro filme derivado da série. Black Mirror: Bandersnatch é um filme que podemos tratar como um marco na indústria do entretenimento e, especificamente, no streaming, pois inicia a interatividade do expectador com o que está assistindo.
Sendo também definido como um filme de ficção interativa este trata da história de um programador que, em 1984, começa a adaptar um romance fantástico para videogame. O livro que ele considera para a adaptação, chamado de Bandersnatch (Personagem de Alice no País das Maravilhas), tem os moldes daqueles livros antigos de aventuras de RPG para jogar sozinho.
Durante todo o filme vamos tomando decisões por Stefan Butler (interpretado por Fionn Whitehead) desde que tipo de música ele deve escutar ou o que comer no café da manhã até questões que trazem aspectos emocionais muito fortes, como: cometer ou não suicídio?
No segundo terço do filme Stefan começa a própria realidade em questão. Ele está no controle das suas ações? O que é o destino? Chegando até mesmo ter um “pequeno diálogo” com quem está assistindo.
De acordo com as nossas escolhas a história vai tomando diferentes linhas temporais, chega um momento em que temos vislumbres do passado ou atividades corriqueiras do dia tornam-se psicodélicas demais, como se estivéssemos em um filme de ação.
Existem cerca de seis finais, dependendo que você escolher para o personagem. O meu preferido foi o que envolveu viagem no tempo, apesar de ser nada verossímil ao que a série original aborda em seus episódios. Mas, ainda assim, o final em que ele volta no tempo é o melhor.
O filme foi dirigido por David Slade, produzido por Russell McLean e contou com roteiro de Charlie Brooker e está disponível exclusivamente na Netflix.
Recomendo que assistam, mesmo que [SPOILER] não exista nenhum final feliz.
A minha experiência teve um adicional, pois assisti com a esposa e um casal de amigos, de modo que podíamos ir escolhendo em conjunto =D
E se já assistiu o que achou?
Até!