Sobre arte, decidi fazer algumas postagens
sobre técnicas utilizadas para a produção desta forma de expressão humana. Para
iniciar vamos falar um pouco sobre afrescos, que é um termo que muito se usa
quando se está comentando sobre arte. Mas o que seria isso?
Afresco é uma técnica utilizada para
pintar paredes ou tetos. Normalmente as pessoas acham que afrescos são apenas
aquelas pinturas renascentistas, principalmente, encontradas nas paredes e
tetos de igrejas na Itália, mas o termo afresco é utilizado de maneira muito
mais ampla.
Afrescos existem desde o antigo Egito (em
túmulos, por exemplo), passando pela Grécia clássica, império Romano, chegando
à modernidade com pinturas feitas em indústrias.
Os romanos utilizavam a técnica do buon fresco (afresco verdadeiro) com o
objetivo de decorar as paredes de edifícios. Para ser feita, misturavam-se
pigmentos em pó com água e então aplicava essa combinação sobre argamassa
úmida. Normalmente o pó que dava a cor advinha de terras naturais, enquanto a
argamassa era feita com cal e areia. Todo o processo tinha que ser feito bem
rápido antes do material secar.
A terra natural que dava cor aos afrescos,
às vezes, tinha que ser produzida. O processo consistia simplesmente em moer
pedaços de rochas, com as cores que desejava, e então o pó que se obtinha era
empregado na pintura da superfície.
Abaixo segue alguns afrescos
produzidos ao longo do tempo.
1.
Acrobata e seu
touro. Grande Palácio de Cnossos, Creta, Grécia.
2.
Padeiro e sua
mulher. Pompéia, Itália. Conservado mesmo após a destruição pelo Vesúvio.
3.
Capela, Arena.
Pádua. Itália. Por Giotto di Bondone.
4.
Capela Sistina.
Vaticano, Roma, Itália. Por Michelangelo.
Espero que tenham gostado desse post. Como
diria Neil Gaiman: “Faça boa arte”, eu digo mais “Viva e aproveite a boa
arte!”.
Até!
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