Nesse post apresento o poema/letra
declamado por Kate Tempest na música Blood of the Past da banda The Comet is Coming.
Texto original:
All
the many corpses begin to speak
What ignorance is cannot be
argued over anymore
It is too late for pleading
white picket dreams
Print you off, the shemps, the
world is shrinking
Rooted in a trivial concern,
in interconnectedness
In the need to make face and
keep up
And drown out the many voices
within
Imagine a culture that has, at
its root
A more soulful connection to
land and to loved ones
But I can hear the lie before
you speak
There is nothing but progress
to eat
And we are so fat and so hungry
And the black wrists are
cuffed in the pig van
While the white shirt and tie
in the tube car, distractional Picture
Pictures of beer and guilt
about urges
Sexual distrust and abandoned
to nothingness
Give me something I can nail
myself to
Give me a sharply-dressed
talking head
Who has something about them I
trust and despise
And what of it, anyway? These
windows don't open
They were designed to stay
closed
Shower, smoothie, coffee,
commute
Check the internet, never
stop, never stop
There is a scar on the soul of
the world and it needs you to look
The blood of the past is here,
it remains
The blood of the murders, the
bodies like sacks leaking brain
All stacked, chest aback on
the planes, it remains
To acknowledge without guilt,
to accept without condition
And to listen when other
people tell you how you have behaved
Truth is, it's for us to feel
and be moved
But I hear the clatter of bone
against steel, it is coming
It will not be stilled, it is
there
In the air, scorched White
The reflection of sunlight on
glass bouncing back into sunlight
And glass bouncing back,
industrialized
Denial, business as usual
So roll your eyes, shake your
head, turn away and call me names
I'm okay with that, too proud
Unable to listen, we keep
speaking
Moted by blood, unable to
notice ourselves
Unable to stop and unwilling
to learn
Tradução:
Todos
os muitos cadáveres começam a falar
O
que é a ignorância não pode mais ser discutida
É
tarde demais para pleitear sonhos de piquete branco
Imprima
você, os dublês, o mundo está encolhendo
Enraizado
em uma preocupação trivial, na interconectividade
Na
necessidade de fazer cara e acompanhar
E
afogar as muitas vozes dentro
Imagine
uma cultura que tem, em sua raiz
Uma
conexão mais íntima à terra e aos entes queridos
Mas
eu posso ouvir a mentira antes de você falar
Não
há nada além de progresso para comer
E
nós somos tão gordos e com tanta fome
E
os pulsos pretos estão algemados na van de porco
Enquanto
a camisa branca e gravata no vagão do metrô, a imagem distracional
Imagens
de cerveja e culpa por impulsos
Desconfiança
sexual e abandonado ao nada
Me
dê algo em que eu possa me pregar
Me
dê uma cabeça falante bem vestida
Quem
tem algo sobre eles, confio e desprezo
E
daí? Essas janelas não abrem
Eles
foram projetados para permanecer fechados
Chuveiro,
smoothie, café, comutar
Verifique
a internet, nunca pare, nunca pare
Há
uma cicatriz na alma do mundo e precisa que você olhe
O
sangue do passado está aqui, permanece
O
sangue dos assassinatos, os corpos como sacos vazando cérebro
Tudo
empilhado, peito surpreso nos aviões, permanece
Reconhecer
sem culpa, aceitar sem condição
E
ouvir quando outras pessoas lhe dizem como você se comportou
A
verdade é que devemos sentir e ser movidos
Mas
eu ouço o barulho de osso contra aço, está chegando
Não
vai ficar parado, está lá
No
ar, branco queimado
O
reflexo da luz solar no vidro retornando à luz solar
E
vidro retornando, industrializado
Negação,
negócios como sempre
Então
revire os olhos, balance a cabeça, vire-se e me chame de nome
Eu
estou bem com isso, muito orgulhoso
Incapaz
de ouvir, continuamos falando
Movido
por sangue, incapaz de perceber a nós mesmos
Incapaz
de parar e não quer aprender
Pra
acompanhar, abaixo deixo uma apresentação ao vivo da banda tocando essa música.
Até!
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