Paradoxos...
Não, não falarei sobre a figura de estilo ou de pensamento que estudamos nas
disciplinas de língua portuguesa ou de literatura que é relacionada à antítese,
falarei sobre o paradoxo conceituado como uma declaração aparentemente
verdadeira que nos leva a uma contradição lógica, ou uma situação que contradiz
com o pressuposto anterior. Ele é “o oposto do que alguém pensa ser verdade”.
Os paradoxos rondam nossa vida por completo, eles estão na matemática, no
português, em determinadas ações, nos pensamentos e até na física quântica,
como podemos ver no princípio da incerteza de Heisenberg, que impõe restrições
à precisão com que se podem efetuar medidas simultâneas de uma classe de pares
de observáveis, ou seja, não podemos ao mesmo tempo saber a velocidade e a
posição de um elétron, por exemplo.
Outro paradoxo
bastante difundido é o da propriedade da luz, uma vez que, segundo Einsten, ela
pode se comportar tanto como partícula como onda, diz-se então que a
propriedade da luz é paradoxal.
O filósofo e
lógico americano Willard Quine separou os paradoxos em três classes: Os
paradoxos verídicos, os falsídicos e as antinomias.
Para encerrar a
postagem vamos ver o “Paradoxo do Pinóquio”:
O Pinóquio diz:
- “Meu nariz crescerá agora”.
Se o que o
Pinóquio diz é mentira, então seu nariz crescerá realmente, mas se o nariz
crescer é porque ele falou uma mentira, mas não foi mentira o que ele falou,
afinal cresceu!
Bem gente, é
isso por hoje! Até!
Na imagem de
abertura do post: O frasco com auto-fluxo de Robert Boyle, preenche a si
próprio neste diagrama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário