Charlotte Perkins Gilman, em seu O papel de parede amarelo, consegue trazer um pouco do universo lovecraftiano juntamente com a ambientação estranha e sombria de Chambers.
Referenciados por muitos como um clássico da literatura feminista a história faz referências a vários aspectos da mulher ao longo dos anos e com uma associação ao terror/horror.
Neste livro somos apresentados a uma protagonista, que escreve o livro em primeira pessoa, em uma espécie de diário, mas que não ficamos a saber seu nome.
A protagonista é esposa de John, um médico de grande sucesso aparentemente, a mesma se encontra doente de algo que também não é citado, nem ela sabe realmente o que tem. Mudaram-se para uma casa no campo com o objetivo de melhorar a saúde da esposa do médico.
Para o marido a doença da mulher não passa de nervosismo e de uma imaginação deveras fértil. Por ser uma personagem bastante submissa ao marido ela procura acreditar que realmente é isso, mas pelos seus escritos não é nada disso.
O que mais a deixa intrigada e com medo em sua casa é o papel de parede Amarelo do quarto (aí a referência máxima a Chambers e a toda podridão de seus contos e ao universo de medo). Ela começa a notar manchas estranhas nesse papel de parede que passam a acompanhá-la como olhos que nunca a deixam.
O quarto também mantêm marcas de desgaste e que quem quer que o tenha utilizado no passado derramou ódio em todo o ambiente, tamanha são tais marcas.
Ao longo do livro a protagonista parece ir perdendo suas forças. Os membros da casa também parecem estar sob algum tipo de influência provinda do papel de parede, até que finalmente percebemos que tal papel poderá ser realmente designado como uma entidade. As manchas mudam com o tempo e chagam a se apresentar antropomorfizadas.
O final do livro é angustiante e temeroso, o que deixa a incógnita para que o leitor seja o responsável para ampliar a sua visão e responder o que acontece. Um final aberto básico, mas bastante singular.
Fica aqui a dica dessa leitura que poderá ser feita rapidamente em um único dia.
Se já leu o que achou desse título? Comenta aí! Até!
Para o marido a doença da mulher não passa de nervosismo e de uma imaginação deveras fértil. Por ser uma personagem bastante submissa ao marido ela procura acreditar que realmente é isso, mas pelos seus escritos não é nada disso.
O que mais a deixa intrigada e com medo em sua casa é o papel de parede Amarelo do quarto (aí a referência máxima a Chambers e a toda podridão de seus contos e ao universo de medo). Ela começa a notar manchas estranhas nesse papel de parede que passam a acompanhá-la como olhos que nunca a deixam.
O quarto também mantêm marcas de desgaste e que quem quer que o tenha utilizado no passado derramou ódio em todo o ambiente, tamanha são tais marcas.
Ao longo do livro a protagonista parece ir perdendo suas forças. Os membros da casa também parecem estar sob algum tipo de influência provinda do papel de parede, até que finalmente percebemos que tal papel poderá ser realmente designado como uma entidade. As manchas mudam com o tempo e chagam a se apresentar antropomorfizadas.
O final do livro é angustiante e temeroso, o que deixa a incógnita para que o leitor seja o responsável para ampliar a sua visão e responder o que acontece. Um final aberto básico, mas bastante singular.
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