Quantas
referências! Sim, é assim que vou começar a minha resenha desse filme.
The
Willoughbys é um filme de 2020, de comédia, dirigido por Kris Pearn e
co-dirigido por Rob Lodermeier, lançado pela Netflix, em animação, que conta a
história da família Willoughby. Reconhecida por apresentar bigodes bastante
proeminentes, a geração atual da família, cuja linhagem é a do pai, não tem
bigode e não gosta de crianças! Tanto pai, quanto mãe, chamados no filme de Pai
e Mãe, detestam seus filhos! (Aí já começam as referências). As crianças se
veem obrigadas, e decidem serem órfãos! Realmente, essa parte foi pesada,
pensei no pior, mas não vou dar tantos spoilers nesse texto. Vou relatar mais
sobre as referências, mesmo.
Em
“The Royal Tenembaums”, filme do diretor Wes Anderson, temos uma família que
possui muitos problemas e que moram em uma casa grande, clássica, velha, assim
como em The Willoughbys. O fato dos pais tratarem mal as crianças é bem “Desventuras
em série” e, um pouco de “Harry Potter”, claro que em nenhuma dessas obras são
os pais os responsáveis pelos maus tratos, mas ainda assim, eram pessoas da
família, ainda assim acredito que o filme faz referência a essas obras.
Outras
referências que encontrei durante o filme foram ao Agente Smith de “Matrix”, no
longa na verdade é uma mulher (com suas cópias) que trabalha para o serviço de
órfãos; a “Fantástica Fábrica de Chocolate” junto com Willy Wonka também são referenciados
quando aparece um ser um tanto quanto exótico, que vai ter uma parcela bastante
significativa e importante no filme.
Também
achei que “Meu Malvado Favorito” aparece no filme sob a forma dos minions, já
que os gêmeos se parecem muito com estes e a casa em si, rodeada de prédios e o
modo como ocorre uma perseguição mais para o final do longa, lembram “Up! Altas
Aventuras”.
Enfim,
achei uma super colcha de retalhos, mas que não estragam a experiência do filme
em si. A história começa, ao meu ver pesada, por isso talvez que a
classificação é 10 anos e não livre, apesar de ser uma animação dita “para
crianças”, é necessário uma certa maturidade por parte dos pequenos para
assistirem a esse filme.
A
animação parece um pouco com stop motion, porém a técnica usada na produção foi
computação gráfica mesmo. O filme foi baseado em um livro de mesmo nome escrito
por Lois Lowry.
Espero
que tenha lhe ajudado a decidir se vale ou não a pena assistir ao filme. Para
mais informações acesse aos links a seguir:
Fiquem
com o trailer:
Até!
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