sábado, 19 de janeiro de 2019

Como eu era antes de você [Cinema]


Então acabei por assistir a esse filme baseado no livro homônimo de Jojo Moyes. Nesse longa temos Emilia Clarke e Sam Claflin interpretando o par romântico da história Louisa Clark e Will, respectivamente. “Me Before You”, título original, foi dirigido por Thea Sharrock e foi lançado em 16 de junho de 2016.
No plot da história temos uma jovem que após se ver desempregada e sem nenhum emprego à vista, decide aceitar a proposta de ser uma cuidadora de um rapaz que sofreu um acidente ficando tetraplégico.
Will é um jovem rico que vivia uma vida cheio de privilégios, realizando as mais diversas aventuras, porém após o acidente sua vida se torna completamente outra, a depressão abate o rapaz que antes tinha tanta vida. Foram seus pais que decidiram que ele deveria ter uma cuidadora jovem (além de um enfermeiro particular, disponível quase que 24h por dia), que pudesse animá-lo.
Louise, porém, é de origem humilde e acaba por sustentar sua família, uma vez que seus pais não têm emprego, mas ela aspira ter grande sucesso na vida e não é a vida modesta que nubla e suprime seus sonhos.
Quando Louisa conhece Will há vários embates de cultura e de mentalidade. Enquanto de um lado temos um jovem abastado que, por conta da sua situação, não quer mais viver e trata mal as pessoas ao seu redor, de outro temos uma garota que é alegre, expansiva e cheia de vida. Apesar das diferenças os dois acabam se apaixonando e transformando a concepção de vida um do outro.
[SPOILERS] Para mim o filme tem um grande ponto fraco e que tem até impacto social na vida real. Will acaba por tirar a própria vida através de eutanásia assistida o que contrasta com o que diversas outras pessoas que vivem a mesma condição dificilmente fariam. O jovem, por conta de sua vida financeira, tem possibilidade de fazer tantas coisas que não cabiam a uma pessoa pobre, a começar pelo simples fato do tipo de cadeira que ele utiliza, uma cadeira de rodas elétrica, que pouquíssimas pessoas têm acesso. Mas as condições não param só na cadeira. Ele pode viajar, conhecer locais e pessoas diferentes, frequentar diversos locais de entretenimento e sempre contar com auxílio médico 24h por dia. São condições que não vemos com frequência entre a média da população do mundo inteiro.
Essa escolha do autor gerou profunda discussão entre as pessoas justamente por haver esse contraste entre sua condição financeira e seu desejo de tirar a própria vida por achar que o sofrimento por não ter seus movimentos seja grande demais. Não estou querendo dizer com isso que o fato de não se ter os movimentos seja uma condição fácil de ser vencida, mas sim associar o desejo de deixar de viver a uma condição em que se pode deixar o sofrimento mais brando.
Outro ponto negativo é que quando você está se acostumando aos personagens juntos, em um relacionamento apaixonante, eles repentinamente se separam por conta da decisão de Will.
E você? O que achou desse filme? Comente aí embaixo.
Até!

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